O genuíno auxílio ao próximo se é que vai ser praticado, tem que o ser com total desprendimento e somente por respeito e solidariedade deve ser executado, do contrário , é melhor, esquecer...
Ou seja: para fazer o bem... auxiliar a outrem que em determinado momento da vida se encontra numa posição bem desconfortável e depois publicar na imprensa... “nem vale... esqueça!”
Isso me lembra certa feita em que o falecido rei do Pop, MICHAEL JACKSON, em determinada oportunidade, para mostrar o quanto era “bom” e solidário, mandou divulgar a todos que havia feito uma doação, em valores de hoje, algo em torno de CINQUENTA MIL DÓLARES!
                 Valor considerável, mas, diante da repercussão, discussão, “massagem de ego”, etc., Perdeu completamente seu objetivo, perdeu para sempre, seu brilho de caridade...
Em suma: fazer o bem ao semelhante por ostentação, não passa de mais uma satisfação de manifestação do próprio ego... Nada mais! Amor, respeito, carinho, sutileza, etc., não entram aí mais!
Por outro lado, existe tanta gente ingrata, que na realidade, não podem ser ajudadas e se o forem, tem lá no seu bem feitor , sempre um estranho, não agradecem, não compreendem e se comportam como se fosse a obrigação desse ou daquele os ajudar e nesse caso, infelizmente, seria mesmo necessário, deixar o seu carma atuar em sua vida, sem lhes estender a mão... Mas, isso não é possível pelo próprio valor de outra ação, que é o desprendimento e a satisfação de FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM POR SATISFAÇÃO!
Fato é que , ninguém tem que pensar dessa forma, mas, se alguns indivíduos se encontram em situação muito melancólica hoje, em algum  momento de suas vidas... “plantaram” e se ao longo do caminho, foi “plantado vento” o que se colhe todo mundo sabe!
Assim como existem pessoas naturalmente boas, que ajudam o próximo com total desprendimento e essas pessoas estão sim entre todas as classes sociais, há também pessoas naturalmente ingratas, cujo desprezo pelo benefício que recebem, beira o inverossímil e se seu comportamento de total ingratidão chegasse  a público , em côro, em unanimidade, muitos até o falariam juntos: “COMO É POSSÍVEL TAMANHA INGRATIDÃO?!”
Nesse momento, me vem a mente (outra pessoa) uma certa cantora e atriz, que no auge de sua beleza e seu sucesso, talvez tenha menosprezado a muitos que lhe beneficiaram e seu destino cruel e implacável, depois de tê-la conduzido a miséria absoluta (absoluta mesmo: perdeu casa, carros, amigos, parentes, tudo), fora morar num posto de combustível, até finalmente, encerrar seus dias “completamente louca” num hospício... E isso não é ficção, é vida real!
Se por um lado , errou e seu carma a conduziu àquilo, muitas pessoas que estiveram consigo e poderiam lhe estender a mão (ALEXANDRE FROTA, por exemplo) viraram-lhe às costas e a deixaram amargar seu carma pessoal em total penúria na solidão, tristeza e devassidão...
Deveria ser esse o seu destino final?! Ou chegara naquele estado, por desleixo e devassidão? Deveria seguir esse doloroso carma ou alguém lhe deveria estender fraternalmente a mão?!



- * Regina Tissunami