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"crer que tudo se sabe é um erro profundo, o próprio limite tomar, como horizonte do mundo!"

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ARQUIMEDES (1) X IMPÉRIO ROMANO!
Antes de voltar para os feitos do nobre Arquimedes, há que se saber que à época, no Ano da graça de 214 e 212 a.C., Siracusa, Cidade, onde houve por parte dos Romanos a tentativa e invasão, também estava, logicamente dentro dos limites do Império Romano, ocorre que por disseções políticas, emancipou-se, razão pela qual, causara grande revolta nos governantes “patrícios”, obrigando-os a tomarem medidas drásticas para retomarem aos seus domínios a tal cidade mencionada!
Uma cidade relativamente fortificada era verdade, outrossim, para o poderio bélico romano, não significava absolutamente nada para suas forças. Seria, segundo imaginavam uma batalha fácil e em pouco tempo, Siracusa, cairia sob o poderio dos atacantes e voltaria a ser como fora em seu passado e como é hoje em dia no nosso presente atual: ilha nos domínios do Território Romano, o qual, por sua vez, é apenas “réstia” do que fora um dia e arrisco mesmo  a dizer, que naqueles tempos passados, não havia outra Nação tão poderosa quanto e com destaque muito forte e dominador sob todos os aspectos, inclusive cultural e principalmente Militar, por todo o seu histórico de vitórias, técnicas e ataques aos seus inimigos!
              E conforme dito, nem os Estados Unidos nos dias atuais, tinha tanto poder, quanto Roma teve naqueles tempos distantes!
Porém, o que MARCO CLÁUDIO MARCELO, Imperador e General, na causa da invasão à cidade não contava, era que dentre os cidadãos de Siracusa, havia uma figura distinta, voltada principalmente para o estudo e pesquisa, que traria grandes dissabores e adiaria um pouco mais a vitória que Marcelo, achara , a princípio muito fácil e muito  tranquila!
Sim , me refiro a ARQUIMEDES, ostentando o título e considerado por estudiosos da área, simplesmente, o maior sábio da antiguidade. Este, dentre seus feitos, houve a passagem da descoberta de seu princípio (PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES), (2) onde, a pedido do rei, que acreditava (e de fato estava) sendo vítima de uma espécie de “golpe” de seu ourives (ourives real), incumbira ao sábio, de desvendar a tal fraude. O que lhe deu muita “dor de cabeça!”
Ora, deitado tranquilamente em sua banheira e pensando sobre o assunto, Arquimedes observara que seu próprio peso, quando afundava na referida banheira, deslocava certa quantidade de água para cima e com essa atenta análise observou: “TODO CORPO MERGULHADO EM UM FLUÍDO EM EQUILÍBRIO, SOFRE UM IMPUXO VERTICAL DE BAIXO PARA CIMA, IGUAL AO PESO DO FLUÍDO DESCLOCADO...” E em seguida a essa espantosa descoberta, saiu correndo pelas ruas , praticamente nu, gritando a famosa frase grega: “EUREKA! EUREKA!” Ou seja: “Descobri! Descobri!”  E de fato, constatou e informou ao rei, que o “ourives real”, na confecção da tal coroa do rei, usara outro metal que não o ouro, tendo desviado para si a outra parte até ser descoberto por Arquimedes!
Mas, voltando ao cerco de SIRACUSA, Marcelo, logo nos primeiros ataques, percebeu que havia algo errado com sua ofensiva ou melhor, pensara que havia algo errado, pois, fora imediatamente rechaçado por contra-ataque partindo da cidade!
A história narra e as pessoas contam ao longo dos séculos, que o sábio usara de toda sua engenhosidade, para deixar a vida dos romanos em seu feroz arroubo, muito mais complicada!
Próxima ao  oceano, obviamente, como primeiro ataque, os romanos partiram por ali. Porém, sua estratégia fora facilmente envolvida pela lucidez e rapidez de ação do inventor, o qual, com algumas “engenhocas”, simplesmente virara as embarcações marítimas! Novos ataques pelos mares e novamente, parte das embarcações foram carbonizadas por uma espécie de refração da luz solar em direção aos mastros das ditas “liburnas”, queimando-as todas!
Por terra não tiveram melhor sorte e sempre esbarravam em “algo” extremamente diferente, do que estavam acostumados a enfrentar. Poderia até dizer, sim, estavam diante de uma inteligência prodigiosamente superior, que faria e usaria de todos os meios para defender a cidade que de fato, era o seu lar!
Finalmente, conforme o ditado popular: “água mole em pedra dura, tanto bate até que...” e após meses e meses, Siracusa, caiu sob o poder que vinha de Roma. Contudo, segundo reza a lenda, o imperador MARCELO, impressionado com os obstáculos que encontrara pela frente e lhe causara tantos dissabores, “bom jogador que era” talvez um bom político? Quis conhecer quem fora o autor de tantas engenhosidades, que deixara parte das Legiões de joelhos, dando ordens (será que dera mesmo?!), para que após identificarem o sábio por trás de tudo aquilo que o desgostara, poupasse-lhe a vida e o tornassem a sua presença.
Se por falta de liderança ou ordem mal interpretada, um soldado lá do meio da refrega, após ter sabido e identificado o sábio no meio das pessoas, simplesmente o assassinou covardemente como não se faria sequer com um criminoso, dando-lhe uma estocada de gladio em seu peito!
Arquimedes com sua tenacidade, capacidade de pesquisa, engenhosidade e dedicação a sua causa, deixou bastante claro, que muito mais poderosa que as armas, é a mente, quando bem direcionada...
E além de sua famosa frase, dissera outra que também ficou impregnada nos anais da história para sempre: “ME DEEM UMA ALAVANCA E EU DESLOCAREI A TERRA...”
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(1) Arquimedes de Siracusa foi um matemático, filósofo, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego. Embora poucos detalhes de sua vida sejam conhecidos, são suficientes para que seja considerado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica.  Nascimento: Siracusa, Itália. Falecimento: Siracusa, Itália. Influenciou: René Descartes, Tabite ibne Curra, Guidobaldo del Monte, Girolamo Cardano. Pais: Phidias. Conhecido(a) por: Princípio de Arquimedes; Parafuso de Arquimedes; Centro de gravidade; Hidrostática; Leis das alavancas; Infinitesimais. Ocupação: Inventor; Físico; Matemático; Filósofo; Engenheiro. Wikipédia
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(2)    -    “Todo corpo mergulhado num fluido recebe um impulso de baixo para cima igual ao peso do volume do fluido deslocado, por esse motivo, os corpos mais densos que a água, afundam, enquanto os menos densos flutuam”. (Fonte: todaamateria)



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Enviado por JFTorres em 08/10/2024


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