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"crer que tudo se sabe é um erro profundo, o próprio limite tomar, como horizonte do mundo!"

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“DATA VENIA’ SENHORES, ‘DATA VENIA!” (*)
      Por mais que eu tente acreditar na sinceridade dos vossos princípios... por mais que os senhores tentem serem imparciais, essa venda que deveria ocultar os olhos da senhora Justiça, em alguns casos, em muitos casos, não o são tão jurisdicionais...
      Sempre partilhei a opinião que para ocupar certos cargos de importância e de influência no meio social, determinadas profissões, teriam que necessariamente ter como ordenamento básico para a formação dos membros do seu corpo, matéria, em que abrangesse e explicasse de verdade, além dos direitos humanos propriamente dito, algo muito além, que envolvesse, por exemplo, o respeito irrestrito ao ser humano quanto gente...
      Não desdenho, entretanto, que os vossos esforços, são sim, para fazer com que vossa Justiça /e / ou, ser dentro do possível o mais desprendida possível, ocorre que, nesse caso, como em tantos outros, entra sempre, de alguma forma, contraditando, o ser humano...
        E o que isso quer dizer? E o que isso tem a ver?!
         Que é impossível ter e manter numa constante postura imparcial , completamente alheia e desinteressada, como mandaria ser de fato, a profissão: nada ouvir... nada falar... nada enxergar, além do constante nos autos...
         Acredito, no entanto, que assim como numa família, entre próprios irmãos gêmeos, não haver igualdade no modo de pensar e de agir, assim acontece com os senhores nesses vossos julgados e o que deveria ser uma constante, ou seja, a imparcialidade, o padrão, o correto e sinceridade, etc., não é assim que ocorre, devido a própria influência pessoal de cada um! Entrando em cena, tudo aquilo que formou o universo individual de cada um, tornando o que deveria ser uma coisa padronizada e completamente comum e normal, algo muito mais que singular, algo muito pessoal! O que implica, um mesmo caso, ter no seu bojo, dois julgados diferentes...
Mas, atendendo e seguindo o padrão, pelo menos o estabelecido por aqueles que tiveram a nobre ideia de criar o formato daquela estátua, vale, em geral para representar a Justiça em seu todo e não em suas particularidades, entretanto, os olhos vendados e balança na mão, sempre significando igualdade!
Porque no fim das contas, entre, a leitura de um caso e toda uma narrativa de uma sentença, etc., parecem girar em mundos completamente diferentes, quando um dos julgados, tem lá um significado à parte  para uns e exatamente normais para outros...
Em alguns casos, parece até, que a complexidade e todo emaranhado de palavras estranhas, quanto mais forem inacessíveis ao entendimento do vulgo, mas, se mostra o quanto é nobre e intelectualizado o autor de toda uma obscura definição, quando essa de fato, possa trazer algum contento a tempo e por ventura possa lá existir!
        
(* ) COM LICENÇA
JFTorres
Enviado por JFTorres em 21/07/2024
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