Bastante dar uma “pincelada” em algumas das linhas deixadas por Sócrates para a posteridade e baseados nisso, reconhecer que desde a mais tenra idade os homens em geral (e nisso se incluem as mulheres, claro) cometendo mais atos ruins do que bons, é forçoso compreender sua natureza má. E como de uma natureza má, nada se não coisas ruins podem brotar, é óbvio que muitas coisas péssimas, como herança, mais que coisas boas deixarão para o futuro, àqueles possuidores de grandes fortunas...
Tal fascínio exercido pelo apego aos bens, ser reconhecido ao longo dos milênios, que o próprio filósofo o mencionou: “quem ama a riqueza, ama a algo ainda mais estranho que seu próprio corpo!”
Isso posto, conclui-se que grandes males, vem a partir das posses de alguns, muito mais que grandes benefícios para outrem!
Existem pessoas milionárias, é verdade, cujo coração e amor ao semelhante, superam em sua totalidade, o que seria o apego a esses mesmos bens e sua distribuição para com a pobreza...
O mundo atual, é sim, eminentemente MATERIALISTA, consequentemente, os homens e as mulheres tendem a se nortearem por esse modo de ver e sentir as coisas.
E porque o sujeito (a) que detém grande poder aquisitivo, infelizmente, é extremamente apegado, desdenha o seu semelhante, assim como ignora completamente um Deus, que lhe pode tirar o que possui a qualquer momento e a qualquer hora e é justamente aí que nasce a controvérsia!
Porque o homem possuidor, (e ignorante) acredita que tudo que tem é sim, mérito seu e ninguém “nem mesmo Deus”, tem nada a ver com isso! E esse modo de encarar a vida, vai leva-lo a cometer muitos erros , além de lhe preparar um “lugar” muito desconfortável para quando deixar de habitar este “local!”
Sendo assim, é certo, é forçoso concluir que a riqueza em alguns casos, fará muito mais mal aos seus possuidores que a princípio se possa imaginar...
Automaticamente, a riqueza nesse mundo, poderá fazer , com que, por exemplo, “um asno que não serve sequer para carregar alguém”, se torne o senhor de uma Nação, o “manda chuva”, o “coordenador”, etc., e nem precisa estudar muito, ser sequer um pensador, desde que os bens que lhe chegam as mãos, ter vindo através de herança de família...
Observando o mal que pode proporcionar para a evolução espiritual, esse apego desmedido aos bens materiais, para àqueles que esperam algo mais que uma vida voltada simplesmente para o “comer, beber, dormir!” (como diria o sambista) etc., o melhor mesmo, para uma garantia plena de um futuro normal, é sim, ser pobre!
Por outro lado, há pobres e “pobres!”
É possível ter sim , escassez material e ser sim, perfeitamente consciente da posição que ocupa no tempo e no espaço e adquirir dentro de seus limites, é claro, a aspiração de felicidade e pode-se ser sim, um pobre verdadeiramente miserável, quando esse ao invés de se preocupar com sua vida e com seu futuro, passa a invejar o rico, sob o pretexto de que se tiver também riqueza, será feliz!
Em termos gerais, a riqueza pode sim, fazer um homem e uma mulher acreditarem piamente: QUE SÃO MELHORES QUE SEUS SEMELHANTES, QUE SÃO MAIORES QUE QUALQUER UM E MESMO QUE TODOS; SÃO PRIVILEGIADOS DA SORTE QUE VIERAM AO MUNDO PARA GOZAR A VIDA E QUE SE HÁ ALGUÉM QUE DEVE SER BENEFICIADO NO MUNDO SÃO ELES PRÓPRIOS, SUA CAUSA E SEUS IGUAIS...
Em aspectos informais, no entanto, a morte tem algumas teorias diferentes sobre seu futuro e seu apego...