Muito feliz de fato, deve se sentir àquele (a) que não sente nenhuma preocupação , em sequer pelo menos, ir um pouco além... adiante!
No entanto, mesmo quando o pensador se referia ainda que somente entre o céu e a Terra, queria era de fato falar além das “entrelinhas!”
A pergunta é: será que de verdade, existe alguém nesse mundo dentre os mais pobres e mesmo entre os mais ricos, que desde o seu nascimento até a hora da morte, se sente muito feliz com tudo que tem ou com aquilo que lhes falta?
Os ricos para se sentirem especiais e diferenciados, logicamente , apressadamente o dirão: “sim, tenho tudo que tenho e gosto e tudo que preciso!”
Pode ser sim, no que tange aos bens materiais ao seu conforto excepcional, mas, quanto ao resto?!
Sim, o resto... relacionamentos, vida social, (sem hipocrisia da classe), vida espiritual (quer queira quer não), vida mental, etc., sim e todo o conjunto?!
Não há como... não há enganos! Não há de fato alguém verdadeiramente feliz . Existe sim, ao contrário, àqueles que pensam que o são, por terem depositado no Brasil ou no Exterior, alguns bilhões de dólares, Euro, Libra!
Se perguntar ao pobre, por exemplo: “pobre, você acredita que o milionário é de fato feliz?!”
E  a resposta será unânime: “sim, o milionário é muito feliz , sim!” Isso porque, oriundos dessa classe sofrida, discriminada, relegada, etc., acreditam que a sua felicidade também o seria se tivesse uma soma muito grande de dinheiro... é lógico que o dinheiro é importante, mas, além de não trazer felicidade, pode sim, trazer consigo: a loucura, a ambição, o egoísmo, a frustração, a separação, a dominação, o ódio, o desprezo, a angústia e depressão!
Mas, posso afirmar com certeza, que nenhum desses argumentos serão o suficiente para: a-) convencer o pobre que o dinheiro não traz felicidade; b-) convencer o rico que ele pensa que é feliz por possuir fortuna, mas, deve saber que isso não é tudo, embora pense que o é!
A vida, acredito é muito mais que argumentos, palavras, conceitos materiais e contatos sociais...
Se não fosse assim, apesar de tudo o pensador não se preocuparia em falar do mistério que circunda a vida e reorienta a morte!
Preocupados que o eram em dar um sentido melhor a vida, que simplesmente essa eterna batalha entre o “ter” e não “ter”, preocupados mais com o ser e fartos dessa mesmice material da vida, chegaram a conclusão haver a necessidade de algo mais além...  que pelo menos faça a vida mais emocionante do que fora ontem... antes de ontem e assim sucessivamente!