De duas uma: ou fluxo de veículos atrapalha o movimento dessas ruas, ou são essas ruas estreitas que atrapalham o fluxo perfeito dos autos...
Porém, há ainda a alternativa dessas ruas serem assim congestionadas, devido a extensão demográfica, ter se dado compulsoriamente sem controle e sem limite...
Sim, a população aumentando, as casas surgindo (aleatoriamente) e o povo construindo e o espaço de locomoção se restringindo, encolhendo, finalmente, hoje em dia é o que ocorre todos os dias, ininterruptamente: congestionamentos contínuos, sem ter como e nem meios de os diminuir...
Ruas estreitas demais, para a passagem de pequenas lotações e mesmo os veículos de passeio, causam lá muita interrupção!
Um caos, uma verdadeira amostra de desconstrução urbana não programada!
Muitos veículos, muitos pedestres, muitas casas e os espaço diminuto para comportar todo mundo e toda gente, todo dia ao mesmo tempo!
Sendo assim, além do mais, dos dois lados da rua, “senhores com muito consciência de urbanidade e humanidade”, estacionam seus veículos, para “ajudar ainda mais a situação!”
Ora, se fosse somente para descer nessas horríveis ruas estreitas e íngremes, nessas pequenas lotações não muito confortáveis, já não seria uma tarefa das mais fáceis, agora imagine como é:
Uma rua estreita, (umas ruas) numa localização acidentada, uma outra lotação desce o fluxo, enquanto outra, sobe... não obstante, seguida por alguns veículos de passeio, desviando dos veículos estacionados e dos veículos que sobem, até o instante em que se deparam com um caminhão, subindo... Ninguém vai mais para lugar nenhum!
A lotação que estava subindo, tem que descer de marcha a ré, para a outra descer... em algumas circunstâncias, isso é possível, mas, geralmente a confusão fica pior, quando a lotação, tem que dá marcha a ré, na subida, numa extremidade em curva numa dessas ruas... uma tragédia... não se pode contar em se  chegar no horário,  no serviço... nem em qualquer outro compromisso!
E o poder público?!
O poder público, deve estar, no mínimo a 10 quilômetros desse local , onde a população tem que se virar e sobreviver a esse ritual, todos os dias...
E o “crime organizado”, não poderia organizar esse caos? Minimizar essa situação?!
Ora, crime organizado, não quer dizer, necessariamente preparado para estabelecer o fluxo de transeunte, de veículos, de motocicleta, ambulância, de máquinas, de bicicleta, de ônibus e veículos comuns...
Estão lá, para dividir espólios e não para organizar a vida de ninguém... se não, não seriam chamados de criminosos, seriam chamados de poder público... aliás, que também não organiza nada! Nesse caso...
Afinal de contas ninguém no final tem culpa das casas terem surgido e as ruas irem aparecendo, os carros foram se imiscuindo, etc., hoje, só destruindo tudo e construindo de novo, ordenadamente, corretamente, oficialmente, é que daria certo, mas, aí, eu não estaria falando mais da periferia da Zona Norte da Capital paulistana, não! Estaria falando da Suíça, da Alemanha ou do Japão!