Afinal eles podem não fazerem parte das demonstrações previstas e existentes no “melhor dos mundos!” E nem a prática dessa ou daquela ação, ser necessariamente, uma conveniência lá, muito republicana...
Um indivíduo pode estar fazendo a pior das  coisas e ser ainda assim, aplaudido, por seus simpatizantes, uma vez que pensam da mesma forma e estão do mesmo lado, militando, numa espécie de “mesmo partido!”
Duas equipes esportisvas, por exemplo, na modalidade futebol, nessa hora, na hora da partida, praticamente todos se tornam inimigos. Bastante uma bola passar em alta velocidade em direção a “trave inimiga”, que todo o estádio se levanta, acompanhado, é claro, daquela famosa frase, dita em conjunto...
Em seguida, um dos adversários, dentro da área, derruba o seu inimigo e “cava” um pênalti e nessa ansiedade, acaba por ferir o outro gravemente.
Ora, a torcida do time contrária, mesmo sabendo que o sujeito cometeu falta, que poderia até ter causado um mal maior ao outro, no fundo, aplaude sua atitude e entre eles, dizem: “fez muito bem!”
Ah! Que bom que os fatos narrados e ocorridos, tivessem tão somente se limitado a UMA PARTIDA DE FUTEBOL!
Quem dera tivesse sido cometido uma falta e todo o desfecho se resumisse que fosse, num CARTÃO VERMELHO, numa EXPULSÃO e não na morte violenta de milhares de pessoas, por causa de uma opinião pessoal e particular de apenas UMA CABEÇA PENSANTE!
Opinião pessoal sim e culminara com a perda de vidas de aproximadamente DUZENTAS E DEZ MIL PESSOAS!
Me refiro ao ocorrido em 6 de agosto de 1945, às 8h15, quando um bombardeiro B-29 americano,  batizado de "Enola Gay" lançou sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki as  bombas atômicas, que além das mortes ocorridas, modificaram para sempre (para sempre sim), os climas daquelas regiões. Tudo isso, por autorização, coordenação , logística e atuação, de ninguém mais do que o “herói”, presidente americano, denominado HARRY TRUMAN.
E por conta de tal ato, fora significativamente elogiado, “paparicado” e condecorado por ter tido a ousadia e disposição, para finalmente, quebrar a resistência das tropas inimigas, no caso, Japonesas, que sem dúvida alguma, não tinham a mínima ideia, o que tramavam lá o presidente americano e seu povo, caso contrário, (não se conhecia a época, com certeza, o efeito devastador da explosão de uma bomba atômica), teriam se rendido antes, de ser deflagrada tão estúpida e violenta ação de um povo contra outro povo...
Eis o porquê da comparação com o jogo de futebol(?!)
O povo americano, até os dias de hoje, sabem muito bem que seu herói, cometeu falta grave, feriu de morte mesmo, seu adversário, quando poderia ter tentado outra maneira de não fazer tamanha “falta cruel”. Ainda assim o defende veementemente, eles que em todos os filmes, em analogia com o que ocorreu na chamada Guerra do VIETNÃ, sempre citam seus heróis prejudicados, NUNCA disseram uma única palavra , em nenhum filme, em nenhuma série de televisão , sobre a tamanha insanidade praticada por seu presidente. No final, o que importou, fora o time ter vencido, ou seja, terem (junto com outros, obviamente) vencido a Guerra.
Melhor, seria não ter morrido ninguém, entretanto, DUZENTAS E DEZ MIL VIDAS, foram o preço pago,  pelo efeito colateral da vitória conquistada! E tão somente isso! É o que dizem...

- (1) (1)   Harry S. Truman -  33º presidente dos EUA, de 1945 a 1953... –  Truman, juiz de profissão, tornou-se senador do Partido Democrata pelo Missouri, em 1934. Vice-presidente desde 1944, sucedeu a Franklin D. Roosevelt na Presidência do país em 1945. Para forçar o Japão à rendição, no final da Segunda Guerra Mundial, ordenou o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasáqui. Durante a Guerra Fria, tentou se opor à expansão da União Soviética mediante uma política de "contenção", reafirmando o papel hegemônico que os EUA haviam começado a desempenhar no contexto internacional durante a Segunda Guerra Mundial. A sua "Doutrina Truman", formulada em 1947, assegurou ajuda financeira e material aos países ameaçados pela União Soviética (especial... - Veja mais em educação uol.